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domingo, 11 de setembro de 2011


Gosto de imaginar nós dois juntos, sabia? Eu penso nos momentos bons que teremos, mas também penso nas brigas. Fico horas imaginando porque faríamos isso. Penso bastante nas reconciliações. Os dois pedindo desculpas e depois, abraçados, ficarmos assim por um bom tempo, só por gostar da sensação de protegermos um ao outro.

Nos meus pensamentos, nos vejo num sábado à tarde, aconchegados no sofá, discutindo pelo controle, até que você diga que eu posso assistir o que eu quiser, porque você vai pro quarto dormir. Quando você levantar, eu vou te segurar pela mão, te trazer de volta pro sofá e vou assistir ao futebol da segunda divisão, da qual o seu timeco não sai nunca. E eu vou amar!

Vamos acordar no meio da noite, não haverá nada na geladeira além de água, arroz e algo de aparência estranha e cheiro engraçado num pote, obra da nossa última aventura culinária. Então, às três da madrugada, iremos ao supermercado. Compraremos muitas besteiras e nos sentiremos culpados por não haver nenhuma fruta no meio de tudo. Vou ver um ursinho de pelúcia e me apaixonar por ele, mas você não vai comprá-lo pra mim, só pra poder me surpreender com um mais bonito no dia seguinte.

Vou te dizer que te amo todos os dias. Vou dizer que odeio quando você me pega desprevenida e me faz cócegas, mas não acredite. Sempre serei apaixonada pelos momentos em que você encaixar sua mão na minha, me puxar ao seu encontro e me beijar a testa.
Vou te lembrar todos os dias de como você me faz feliz. Quando chegarmos cansados do trabalho, deitaremos no sofá, ligaremos a televisão e, menos de dez minutos depois, estaremos dormindo numa posição desconfortável, mas que nos obriga a ficar abraçados para não rolarmos ao chão.
Normalmente, ao nos imaginar, eu paro por aqui. Não por achar que este é o final, mas por achar que esse é só o começo da nossa história juntos. História que terá um futuro lindo e eterno.