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domingo, 21 de outubro de 2012

Fiquei com raiva


Ah, o final de semana foi muito lindo, recebi ótimos conselhos numa série de discursos maravilhosa. Foi tão bom que eu queria largar todo o resto de afazeres que eu tenho se eu pudesse só ficar ali, ouvindo palavras carinhosas e agradáveis, como nesses dois dias.

Mas sabe quando uma simples coisinha acontece e deixa a gente pra baixo, triste, magoada e tals? Pois é, nem esse final de semana maravilhoso fugiu à regra.

O que aconteceu? Ah, nem vale a pena mencionar. Basta dizer que o jeito que certas pessoas que você ama te tratam pode influenciar no modo como você fica o resto do dia. Pois bem, essa minha "mãe adotada" já não se encontra mais adotada. Não entendi o jeito que fui tratada e agora o que eu quero é distância.

"Nossa, Amanda, você não tá exagerando?" - Sinceramente? Não me interessa. Quando alguém me irrita tão profundamente assim eu só passo a querer ficar longe. Não sou do tipo de chega na pessoa e fala "escuta, não entendi o jeito que você me tratou naquele dia. Tem algo errado?" e simplesmente escuta tudo o que a outra tem a falar e resolve o problema. Sério, não tenho tempo nem paciência pra isso. Quer me tratar mal? Beleza. Não quer falar comigo da noite para o dia? Tudo bem, só que se você faz isso, você me dá o mesmíssimo direito de fazer o mesmo.

Sou uma pessoa que aceita tudo. Sério, isso me irrita demais, mas fazer o quê? Anyway, aceito tudo. O jeito como me tratam, como me olham, como falam de mim e simplesmente tenho séria preguiça de ficar buscando os "porquês" de fazerem isso. Magoa? LÓGICO, NÉ? Mas tenho pra mim que cada um tem o direito de agir como acha melhor. Já falei, quer me tratar mal? Eu vou ficar de boa. Só que vou me afastar de você e dê-se por feliz se eu sequer te cumprimentar de novo. Assumo que tenho PREGUIÇA de ficar tentando entender o jeito de as pessoas agirem. Acho que por isso que eu não exijo que ninguém me entenda. Eu não faço questão de entender os outros.


Hoje eu fiquei chateada (sem hashtags...) e com extrema raiva. Mas eu só quero uma coisa. Que a vida dessa pessoa seja ótima, que tudo dê certo. Não é isso que a gente tem que desejar aos outros? Feito. My work here is done.


*Nota: eu sei que esse texto inteiro tem jeito de indireta, mas eu precisava desabafar sem tomar o tempo de ninguém. Simples assim.

sábado, 6 de outubro de 2012

Feliz


Tá, o meme aí em cima é pra ilustrar como eu tava por dentro quando contei pra minha família do projeto com uma super amiga da faculdade. Calma que eu já conto mais do projeto e de como foi dar a notícia pro pessoal.

Bom, certo dia eu tava na faculdade quando a Flávia chegou pra mim com uma cara séria e me disse que precisava conversar comigo. Fiquei preocupada, lógico, mas vamos lá, né? Não pode ser tão ruim. E aí é que estava... Não era NADA ruim. Ela me falou, "olha, eu to pensando em escrever um livro de contos assim, assim e assim e o que você acha de entrar nessa comigo?" Topei na hora, né?

A Flávia e eu temos dado duro e escrito bastante (e logo logo a gente vai ver o resultado desse esforço em conjunto). As histórias estão muito legais, aliás, eu AMO os contos que ela escreve... Falta pouco pra terminar. Tenho tanto a agradecer a essa minha amiga que você nem imagina. Dar o primeiro passo sozinha é muito difícil, e por ela e eu estarmos lado a lado não tá pesado pra ninguém. Eu estou pegando gosto por essa coisa de escrever.

Mas então, a gente tava escrevendo horrores, estudando pras provas e tals, e eu contei pra algumas pessoas só. Tipo a professora Neide. Ela ficou tão feliz que quis contar pra todo mundo, mas eu quis esperar um pouquinho mais pra contar pro grupo inteiro, sabe? Hoje, nem todo mundo tava lá, mas foi muito legal.

Tenho que confessar... Eu tava MORRENDO DE VERGONHA. Um grupo de +/- 17 pessoas te encarando, por mais que sejam seus amigos (família até), dá uma leve vergonha mesmo... Na hora que eu contei eu tava tão feliz que eu consigo lembrar da cara de cada um. Os melhores abraços eu recebi hoje e sabe por que? Porque eles estavam felizes comigo! Definição de amizade e família eu não achei melhor em outro lugar.

Amo demais os meus Clickers. Eles estiveram comigo em desafios, então nada mais justo que estejam comigo em minhas conquistas, certo?

OLHA MEUS AMORES AÍ! TODOS LINDOS! (Foto tirada do site www.clickumolhar.com)
Estão faltando alguns ainda, mas a família é grande, nunca tá o povo todo... #chatiada

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Thoughts in the morning - E???

Heres to the Kids     


(Na falta de imagem melhor... Foi essa que eu gostei...)

Na boa, você já quis tanto, mas tanto, mas TANTO alguma coisa que nem acreditou quando conseguiu? Ah, sério, todo mundo já passou por isso. Na "geração tecnologia" esse objeto de desejo (#NormaFeelings) pode ter sido um vídeo-game novo, um celular de "última geração", um Ipad, etc. Ou pode ter sido algo mais sério, mais difícil de ser conquistado, por exemplo, uma vaga na faculdade, no emprego, quer dizer, um alvo bem maior do que um simples aparelho eletrônico, saca?

Enfim, independente do que foi, depois de muito tempo, de esforço, sacrifícios inúmeros e batalhas sangrentas (não, pera... vai com calma aí), você FINALMENTE conseguiu exatamente o que queria. Que alegria, que amor, que tuuuudo! Mas depois da euforia, vem o famoso:

"Legal... e agora?"

Mais ou menos como escalar uma ultra-montanha, sabe? Você quase morre subindo e quando chega lá em cima, o que você faz? DESCE! (¬_¬') É, meus amores, é incrível como o ser humano tem a tendência de querer sempre alcançar coisas novas. Objetivos novos, sonhos novos, tudo novo! Haja, hein! Nunca tá feliz...

Mas enfim, nem sempre temos tempo de ficar perseguindo mais e mais sonhos, e acabamos ficando com um certo sentimento de desânimo, descontentamento, etc. etc. E o que nos cabe fazer agora? Sinceramente? Acho que nos cabe só olhar o que ainda tem de bom no que a gente conseguiu. Funciona! Eu falo por experiência própria:

Decidi fazer faculdade bem tarde na carreira escolar (meio do 3° ano do ensino médio) e eu tinha um objetivo em mente: LETRAS NA USP. NÃO EM QUALQUER LUGAR. NA USP! Fui pro cursinho assim que terminei a escola e 'bora estudar mais que tudo na vida'. Tá, que em alguns muitos momentos eu pensei na UNESP também, mas...
Novembro chegou e lá vamos nós! Primeira fase? Passei. USP e UNESP. Mais uns muitos dias de estudo e janeiro chegou. Segunda fase? Passei também. Nas duas, e fiquei na USP. Ah, que fofo, que lindo, mãããs... Começou o curso. Primeiros três meses: 'Beleeeza, véi! To amando!'. Segundo trimestre e umas notas vermelhas depois: 'Pois é, to aqui.. E AGORA?'
Agora, criatura? Trata de aguentar isso aí que você quis se meter (Sim, eu vivia repetindo isso pra mim na minha cabeça)! Então, convencida por mim mesma, eu passei a olhar o lado bom de tudo no curso. Nota vermelha? Ah, estudar mais um pouquinho não vai matar. Professor chato? Véi, o cara deu aula pela Europa inteira! Toma um café e escuta, porque ele é bom! Não aguenta mais fazer aquele trabalho? Férias tão chegando! (E assim eu sobrevivi ao primeiro semestre).

Vai por mim. Vale a pena fazer isso com TUDO. Se a gente age assim, o descontentamento não é tão grande. Nos sentimos melhor e o pique volta. Não no ritmo do vestibular (no caso da faculdade, né?), lógico, afinal, depois que você desacelera, filhão... Esquece! Mas tente aí. Não desiste só porque não é o que você achava. Tem muito mais coisas que você só vai entender com o tempo.

Força aí e eu to na torcida. ;)