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sábado, 31 de dezembro de 2011

Sem Marcador - O episódio do rato


Eu comentei na postagem da reforma do episódio do rato, né? Pois bem...

Estava eu, mexendo no meu computador no sofá da sala (nessa época eu já estava no estágio do colchão no chão), quando eu ouço um barulho vindo do meu quarto. Já fiquei meio que com medo, mas continuei no computador... (Claaaro que eu tirei os pés do chão, porque vai saber, né..)

Nem bem dois minutos se passaram, eu vejo um pequeno vulto se mexendo na porta do meu quarto. Paralisei... O medo me impediu de tomar qualquer ação, inclusive gritar. Sim, era um ratinho. Acho até que tenha sido um camundongo...
Ele andou pela sala (sorte que meu colchão ainda não estava no lugar), passou um tempinho, deu uma volta, como quem não quer nada, aí foi embora pelo vão da porta. Só então criei coragem: "PAAAAAAAAAAAAAAAAIIIII!!!"
(O diálogo abaixo aconteceu mesmo...)
De repente, chega a minha mãe toda assustada:
-Mas o que foi, menina?
E eu:
- UM RATO SAIU DO MEU QUARTO!
Aí minha mãe:
- AMOOOOOOOOOOOOOOOOOOORRR!

Pois é... Eu e minha mãe compartilhamos um medo, percebe?
Meu pai subiu com aquela cara de "Vocês têm que estar brincando comigo!"

Eu expliquei pra ele que o Stuart Little black version já tinha ido embora, então meu pai voltou pro quarto dele junto com a minha mãe. Uns dez minutos depois, eu ouço um barulho no meu quarto. Tipo de um saquinho de areia caindo no chão. Adivinha?
"PAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIIIIIIIII!!!"

Só que eu não fiquei só no grito.. eu surtei. "Eu não quero mais isso, preciso do meu quarto de volta, pode colocar tudo de volta no lugar, só que PELAMORDEDEUS coloca o forro porque eu não quero um negócio desses caindo em mim enquanto to dormindo!" (é, o surto durou bem mais que isso, mas certas partes é melhor ocultar...)

Vendo o meu estado, meu pai mandou eu ir dormir no quarto com a minha mãe. Ele ficaria na sala no meu lugar... Eu fui, achando meu pai cada vez mais o meu heroi salvador *-*
Ele ficou no sofá assistindo TV e eu fui tentar dormir. No meio da noite, senti sede e tive que levantar. Olhando CADA cantinho em que eu passava, fui até a cozinha. Ao passar pela sala, vi o meu heroi que enfrentaria o monstro com real bravura. Sua arma de ataque? Um tênis-44 (Magnum-44 é para os fracos...)

Isso mesmo, cheguei na sala, ele tava dormindo no sofá, agarrado com um tênis dele, just in case...

Agora eu pergunto: Eu mereço??

Só por hoje... rs

Sem Marcador - E sem quarto também...


No meu outro post (que já faz um bom tempo que eu escrevi...), eu mencionei que eu estava sem quarto. Bom, eu sei que é por uma "boa" causa, mas do mesmo jeito, não to gostando!

Tudo começou em outubro. Desde que eu me conheço por gente, o forro do meu quarto parece estar cedendo. Tive certeza disso quando, mexendo no meu computador, quase 'fiquei cega' com um pequeno grão de poeira que se soltou dele...
Brincadeira, tá? Essa foto eu peguei do santo Google...
Quando fui 'atingida', falei pra minha mãe que achava que o teto podia cair a qualquer momento e que estava com certo medinho de ficar ali. Ela nem ligou, até que, um dia, ela brigou com o meu pai e foi dormir no meu quarto (Mas peraí, não é o marido que tem que ir pro sofá??? o.O'). No dia seguinte, eu já acordei com ela chamando um pedreiro. "Mas já? São 7h da manhã.. NUM SÁBADO!"

Ela não quis saber.. já fechou negócio com ele. "Você começa mês que vem!" e eu, impotente, assistindo a essa cena: "MÊS QUE VEM??? COMO ASSIM?" (pra que eu ia querer o meu quarto no mês do vestibular, né??)

A partir de então, tudo só melhorou (#ironymodeon)... não contente em me tirar o teto, ela fez o pedreiro tirar todo o reboco da parede pra rebocar de novo e passar massa corrida. Acho que nunca vi tanto pó na minha vida! Você deve estar se perguntando: "Tá, mas e o forro?" Aí eu respondo: "Agora ela quer, antes de por o forro, trocar o telhado."
Todo esse tempo eu fiquei migrando pra lá e pra cá. Fiquei um tempo dormindo no sofá... Um tempo no quarto dos meus pais... Outra época fiquei no apartamento da minha irmã, mas sempre me sentindo uma nômade... Voltei pra sala, num colchão no chão, até ter o trágico episódio do rato (que também é assunto pra outro post). Então implorei pra minha mãe montar a minha cama na sala, porque do jeito que estava não dava mais. Atualmente, continuo sem quarto, sem lugar pra estudar e com medo que minha mãe queira reformar a sala enquanto não termina o meu quarto (Sim, ela já disse que quer reformar a sala também!)...

Vou entrar em 2012 como uma sem-teto. E pode apostar que vai chegar a festa de São João e eu ainda estarei como uma nômade dentro da minha própria casa...


*Obs: Pode rir... desgraça alheia é legal mesmo! =P*

Só por hoje... rs

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Sem Marcador - Feliz

Muitas postagens com as palavras "Sem Marcador" no título, não é? Pois então... Cansei de marcadores, de ter que rotular as coisas, sabe... Mas não é disso que eu vim falar aqui. Vim falar que eu estou feliz. Esse blog é o lugar que eu desabafo sem ser recriminada, então vamos lá (sim, chega a ser terapêutico).


Essa semana tem sido muito boa para mim. Domingo eu fui apresentada como nova integrante na equipe do blog do meu amigo Edson. Super legal.. o Just a Story foi pra lá agora. Na segunda-feira eu já postei um conto (que emoção, o primeiro post no Mural do Meu Quarto! *O*). Ontem, depois de uma longa arrumação nas coisas que saíram do meu quarto na reforma (isso é assunto pra um post a parte), eu finalmente fui descansar na minha cama (que agora mudou pra sala). Fui dar uma olhada no twitter, no facebook e vi que meus amigos disseram que curtiram o que eu escrevi. Fiquei muito emocionada. Como eu disse no face, "os amigos mais fofos do mundo são os meus" - vários deles concordaram abertamente comigo, o que os torna convencidos também, não acha??? =P

Estou feliz por outra coisa.. minha crônica pro projeto Click está ficando muito legal. Hoje é o último dia pra enviar, mas vai dar certo.. vou terminá-la e amanhã farei a entrevista que preciso. Vai dar tempo. Falando no Click, sábado agora é a última oficina. Sei que isso parece ser motivo de tristeza, mas não pra mim. Não porque eu sei que ano que vem nós voltaremos a todo o vapor. O Pirituba Acontece não vai sumir assim, do nada! Nós não vamos deixar!

Bom, ultimamente eu tenho estado mais feliz que de costume...

Ah, só uma coisinha boba que eu esqueci de falar... Passei pra segunda fase da FUVEST! 

Tá, eu sei que a lista de convocados só sai dia 19, mas pela minha nota na prova e a nota de corte, eu tenho quase certeza que deu. E o que me deixou muito mais feliz é: Minhas girls conseguiram também! Fiquei muito feliz, afinal, elas merecem MUITO! Então, double win pra elas:

Bom, agora que já expressei a minha felicidade,

Boa noite!
Só por hoje. Rs

domingo, 11 de dezembro de 2011

Sem marcador - Ah, sei lá...

Não sei o que eu sinto agora. Não consigo mais chorar, não consigo mais me expressar. Ando guardando tudo aqui dentro e não sei até quando vai ter espaço. Estou com medo. Não, nem é tanto do vestibular. Na verdade, eu não sei por que estou com medo. Só estou. Acho que dá pra dizer que estou confusa...

Subitamente me veio uma vontade maluca de sumir. Desistir de tudo e desaparecer sem deixar vestígios. Só para começar vida nova em outro lugar. Milhões de coisas passam a cada segundo pela minha cabeça e isso me deixa louca. Eu queria ter o poder de desligar o meu pensamento por dez minutos pra poder ter paz.

Nesse momento, eu precisava de alguém que me ouvisse. Que não me julgasse, que não opinasse, apenas me ouvisse. Por mais que eu goste de escrever, acho que essa é a primeira vez na minha vida que eu preferia estar conversando com alguém a estar aqui, digitando. Mas o problema é: eu não quero levar os meus problemas a ninguém. Meus "amigos" têm seus próprios problemas, compromissos, felicidade. Me recuso a atrapalhar qualquer um deles. Não me sinto achegada o bastante a mais ninguém. Não, nem mesmo minha família. Acho desconfortável trazer esse tipo de assunto.

Sei que eles me ouviriam, mas (pode até ser paranoia minha) eu poderia ver o olhar de julgamento deles. Especialmente de algumas pessoas. Não vou dizer quais. Não acho necessário. Esse é o meu desabafo. Eu sei de quem falo.

Mas como eu sou burra... Estou aqui sofrendo por não ter ninguém pra conversar, mas eu não parei pra pensar na única pessoa que eu posso fazer isso sabendo que eu vou me sentir melhor no final, porque saberei que fui genuinamente ouvida. Deus, é claro. Meu pai Jeová! É tão reconfortante orar, então por que eu não faço isso mais vezes? Nem que seja pra dizer um "Oi Pai, estou pensando no Senhor! Ah, a propósito, obrigada por tudo e todos que o Senhor colocou na minha vida!"

Eu deveria fazer isso tantas vezes, que deveria ser rotina pra mim, então por que eu simplesmente não consigo? Ah, chega viu... Chega de papo, de sofrimento, de angústia descabida. Ele é o único que vai me ouvir, me confortar e me ajudar. O amor d'Ele por mim é imenso, e aposto que Ele só está esperando eu me achegar. Vou começar a fazer isso agora mesmo. Boa noite.

Até outro dia, quem sabe. ^.^

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

One year!


Dá pra acreditar que já faz um ano?

Um ano desde que nos víamos todos os dias, que frequentávamos as mesmas aulas, brincávamos, ríamos, ajudávamos uns aos outros... Algum tempo se passou desde que "crescemos". Como será daqui pra frente? Qual vai ser a sensação quando olharmos essa foto daqui a uns dez anos? Quantas pessoas nós ainda conheceremos?

Eu vou dizer o que eu vejo quando observo essa foto. Eu vejo um começo. Sou capaz de ver jornalistas, enfermeiras, médicos, fisioterapeutas, veterinários, arquitetos, engenheiros, nutricionistas, professores... Todas as vezes que eu olho pra essa foto, eu lembro de como as manhãs eram divertidas ao lado dessas pessoas. Lembro que já faz um ano que não posso mais vê-las diariamente, e isso dói muito.

Esse foi só o primeiro ano. Daqui a pouco serão dois, três, ficaremos sabendo de casamentos, filhos, conquistas, mudanças e deveremos tudo isso aos "anos de escola".

De vez em quando a saudade aperta. Paro pra imaginar um ou outro episódio que aconteceu. É divertido lembrar de tudo o que fazíamos. Todas as brincadeiras.

Fico imaginando quando, daqui uns 20 anos, um filho de algum de nós achar essa foto em algum lugar e perguntar: "Quem são essas pessoas a sua volta?" e qualquer um de nós dirá com dor no coração: "Foram meus amigos... e quer saber? Todos se saíram muito bem!"

Certa vez eu disse a uma amiga: "Fecho o ano com chave de ouro, ao lado das melhores pessoas..."
Pois é. Agradeço por ter podido aproveitar algum tempo com vocês, melhores pessoas.

Ao inesquecível 3ºC.
Obrigada por tudo.
Saudades.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Fim de ano...


Nove meses. É tempo suficiente pra uma vida surgir, se desenvolver e nascer. É tempo de aprendermos coisas novas, conhecer novos lugares... É quase um ano, afinal.

Mas nove meses são suficientes pra se fazer novos amigos? É o bastante para que se tornem verdadeiros? Esse ano eu aprendi que sim. Conheci pessoas fantásticas. Passei a me importar com elas e, acima de tudo, a amá-las. Nem consigo pensar como será quando tudo isso acabar.

Na verdade, não foi exatamente em Março que eu conheci as pessoas a quem me apeguei mais. Passei a conversar mais com a Ju em Maio. Ela é uma boa amiga. Gosto muito quando conversamos. Ela me ajudou bastante a me adaptar à rotina doida de vestibulanda e me apresentou o Wellington.

Ele acabou se tornando meu irmão no cursinho. Cuidou de mim e me ajudou nas matérias que eu tenho dificuldade. Ele também me apresentou uma pessoa que se tornou extremamente especial pra mim.

Sim, a Sara. Eu a conheci antes das férias do meio do ano. Conversamos algumas vezes e eu gostei do jeito que ela encarava as coisas, do jeito que ela pensava. Então, depois das férias, por volta do mês de agosto, ela se mudou para a mesma sala que eu. Como meu "irmão" imaginou, nós nos demos bem. Gostamos das mesmas coisas, mesmas músicas, mesmos ideais. Então, rapidinho, ela se tornou uma amiga muito importante para mim. 

Eu gostaria de agradecer a eles, que melhoraram tanto esse ano. Posso dizer que vocês garantiram que meu ano valesse a pena.

Eu já fico triste quando penso que está no final. Vê-los quase todos os dias é o que me ajuda a lidar com a pressão desse ano tão longo e tão curto ao mesmo tempo. Além desses bons amigos, eu conheci  outras pessoas maravilhosas. Pessoas que eu quero manter contato. Pessoas pelas quais eu torço todos os dias para que consigam alcançar os objetivos que propuseram a si mesmos.

Confio que serão bem sucedidos. Quero muito ficar sabendo de ótimas notícias a respeito de todos os que fizeram parte da minha vida nesse ano turbulento para nós, vestibulandos. 

Meus amigos, amo vocês e quero muito que vocês alcancem seus objetivos. Torço muito por todos. E tenho certeza que vocês vão conseguir. Só precisamos acreditar.

Boa sorte pra nós!

domingo, 16 de outubro de 2011

Cansei

Eu cansei. Cansei de tudo, de quase todos, poucos são os que me agradam agora. Estou no meu limite. Estou cansada de guardar tanta coisa dentro de mim.


Tenho guardado tanta coisa, por tanto tempo, que nem sei como seria se um dia eu fosse dizer algo. Acho que eu só conseguiria chorar. Tudo tem me irritado tanto, tem me deixado tão pra baixo, tão ruim.

Parece que o meu coração se endurece a cada lágrima que eu seguro, mas nunca parece endurecer o bastante. Quando eu acho que estou um tanto quanto inatingível, que nada pode me magoar agora, eu sou surpreendida com mais sofrimento.

Me sinto como se eu estivesse escalando um penhasco a beira mar. Quando eu acho que estou alto o bastante pra não me molhar, vem uma onda monumental e acaba comigo. E a cada vez que estou seca novamente, outra onda!

 Eu só queria um minuto de plena paz!

Vim aqui pra desabafar. Aqui é o lugar no qual eu posso xingar o mundo e não ser recriminada por fazê-lo, mas assim que eu começo a escrever, nada mais faz sentido. Parece (até mesmo pra mim) que é drama, que eu não devia fazer conta disso. Que é normal me machucarem, e que as pessoas tem esse direito. Mas...

NÃO! CHEGA! NÃO AGUENTO MAIS!

Tudo o que eu queria nesse momento é fugir. Perder contato com todos, só voltar quando eu tivesse me encontrado de fato (o que teria que acontecer antes do dia 27/11 heheh). É muito fácil magoar e falar que não teve a intenção. É tudo muito fácil, só não sei porque pra mim não é. E eu odeio isso!

domingo, 11 de setembro de 2011


Gosto de imaginar nós dois juntos, sabia? Eu penso nos momentos bons que teremos, mas também penso nas brigas. Fico horas imaginando porque faríamos isso. Penso bastante nas reconciliações. Os dois pedindo desculpas e depois, abraçados, ficarmos assim por um bom tempo, só por gostar da sensação de protegermos um ao outro.

Nos meus pensamentos, nos vejo num sábado à tarde, aconchegados no sofá, discutindo pelo controle, até que você diga que eu posso assistir o que eu quiser, porque você vai pro quarto dormir. Quando você levantar, eu vou te segurar pela mão, te trazer de volta pro sofá e vou assistir ao futebol da segunda divisão, da qual o seu timeco não sai nunca. E eu vou amar!

Vamos acordar no meio da noite, não haverá nada na geladeira além de água, arroz e algo de aparência estranha e cheiro engraçado num pote, obra da nossa última aventura culinária. Então, às três da madrugada, iremos ao supermercado. Compraremos muitas besteiras e nos sentiremos culpados por não haver nenhuma fruta no meio de tudo. Vou ver um ursinho de pelúcia e me apaixonar por ele, mas você não vai comprá-lo pra mim, só pra poder me surpreender com um mais bonito no dia seguinte.

Vou te dizer que te amo todos os dias. Vou dizer que odeio quando você me pega desprevenida e me faz cócegas, mas não acredite. Sempre serei apaixonada pelos momentos em que você encaixar sua mão na minha, me puxar ao seu encontro e me beijar a testa.
Vou te lembrar todos os dias de como você me faz feliz. Quando chegarmos cansados do trabalho, deitaremos no sofá, ligaremos a televisão e, menos de dez minutos depois, estaremos dormindo numa posição desconfortável, mas que nos obriga a ficar abraçados para não rolarmos ao chão.
Normalmente, ao nos imaginar, eu paro por aqui. Não por achar que este é o final, mas por achar que esse é só o começo da nossa história juntos. História que terá um futuro lindo e eterno.


sábado, 20 de agosto de 2011

Just a Story - Pedaços de mim


  Se eles soubessem como tudo isso te afeta...
  Eu tenho dezesseis anos. Não sou perfeita. Quando eles vão entender que essas cobranças não funcionam? Eu não consigo fazer melhor do que isso.
  Você é uma pessoa má! Tudo o que dizem é verdade. Todos sabem que você é imprestável. Ninguém se importa!
  Hoje, pela primeira vez, eu me cortei. Não achei outro modo de extravasar toda essa minha frustração. Foi simples. Achei uma lâmina e a passei de leve, sentindo o fio dividir a minha pele, mesmo que muito superficialmente. Não foi agradável, mas, a dor que eu senti superou a frustração e a irritação. Me fez esquecer. Como uma droga que entorpece os sentidos, como a bebida que inebria o apreciador imoderado. Trouxe a dor, mesmo que apenas por alguns minutos, para o plano físico, e fez com que a minha mente se aliviasse dessa pressão constante. Só posso dizer como foi incomum ter uma dor que um curativo fizesse melhorar.
  Mais uma vez você foi criticada, não é? Não adianta, nunca vai conseguir fazer nada certo! Imprestável!
  Já faz dois meses que os cortes se tornaram constantes. Durante esses dias, tenho feito pedaços de mim, mas ninguém parece notar. Faço hoje, pedaços de algo que já pôde ser chamado de humano, de pessoa. Sou só cicatrizes. Marcas que ficarão para sempre em um monte insensível de matéria. Minha alma se esvaiu no sangue que derramei. Não sinto mais nada. Minha sanidade se acabou. Não sou mais aquela que se importava. Tudo o que vejo agora são os cortes. Esse, hoje, é meu único vício. O único meio que possuo de me fazer sentir algo novamente.
  De que vale viver assim? Não seria melhor acabar com tudo de uma vez? Acho que tenho razão ao pensar assim. De que vale essa matéria, se os sentimentos não existem mais? Me tornei fria e cruel comigo mesma. Não posso mais. Simplesmente não posso. É tudo muito difícil! Já sei como terminar com tudo isso, com esse sofrimento que parece ser eterno.
  Peguei uma lâmina, como de costume, e me despi. Fiquei somente com a minha roupa íntima. Comecei a fazer os cortes, o ódio à vida vinha cada vez mais forte. Os cortes foram se aprofundando. Braços, pernas, barriga. Todo o meu corpo se tornou um mar vermelho. O sangue vertia das feridas. A dor era terrível, me fazia quase perder os sentidos, mas eu aguentei, pois o meu fim estava por vir. Tomei coragem e desci as escadas que levavam à sala onde minha "família perfeita" estava a aproveitar algum programa ruim na televisão. Com a lâmina ainda em mãos, deixando cair gotas de sangue pelo caminho, me postei diante daquela gente e apenas anunciei: "Não posso mais..."
  E fiz o corte final.

domingo, 7 de agosto de 2011

Igualdades e diferenças

Ontem, dia 06 de agosto de 2011, foi o dia em que eu me tornei uma pessoa diferente. O que eu vi deixou uma marca em mim que eu não sei se conseguirei apagar algum dia. Nem quero. O que aconteceu? Vou contar...
Todo sábado, desde o dia 23 de julho, eu tenho participado do projeto Click (saiba mais aqui). Ontem não foi diferente. Acordei, peguei a lotação e fui a caminho de mais uma oficina. Ao chegarmos, a matéria do dia era "fotojornalismo". Um fotógrafo nos ensinou o básico de como utilizar os equipamentos e então partimos para a atividade do dia.
O local? Uma comunidade bem perto dos nossos olhos, mas que nunca conseguimos enxergar verdadeiramente (pelo menos eu tive essa impressão). O Spama, bem aqui, pertinho da gente. Eu ia dizer que foi o palco que nos permitiu ver a realidade que não conseguimos enxergar se não quisermos, mas como posso usar a expressão palco? Palco para que show? A miséria mora ao lado e não vemos. Isso me deixa desapontada com o ser humano.

Pois é... a foto acima me marcou bastante. Sim, é um sapatinho de bebê, no meio da sujeira que vai se acumulando a céu aberto nas vias dentro da comunidade. Pensar que pessoas vivem assim já é bastante comovedor, mas dói mais imaginar que pequenas pessoas, indefesas, vítimas de uma sociedade egoísta, são obrigadas a viver e a crescer nessa situação.
Vendo essa imagem, eu lembro da minha infância, das oportunidades que eu tinha, de como era bom. Mas aí, eu lembro de quanta gente passa por necessidades, como ter um brinquedo, ou até mesmo comida. Vimos crianças que brincavam em meio à sujeira, e ainda assim conseguiam sorrir. Vi adultos que sorriam para as crianças, apenas para aparentar que está tudo bem. Mas não está tudo bem! Precisamos achar um jeito de melhorar. Por eles, e por nós mesmos.

Me envergonho da sociedade. Mais a cada dia.

sábado, 2 de julho de 2011

O meu Ideal (I)

Esta história tem como personagem principal Lívia, que conheceu seu verdadeiro "eu" ao encontrar uma causa pela qual lutar. Ela escreverá sua própria história. Veremos o andamento de sua luta.

"Comecei a pensar em tudo o que me aconteceu e o que me trouxe até aqui. Relembrei cada passo que tomei quando resolvi mudar de conduta e defender um ideal. Agora, conto aqui a minha história.
Eu estava de férias na Espanha e, na última semana, meu amigo me convenceu a ir assistir a uma tourada. Eu, turista animada, aceitei. Na entrada, havia aquela excitação que eu só tinha visto em finais de campeonatos no Brasil. Tomamos nossos lugares e o evento começou. Que show de horror! O toureiro desviava das investidas do touro enfurecido e era ovacionado pela plateia. O animal era espetado com enormes pedaços pontiagudos de madeira que ficavam pendurados em suas carnes. Era claro o sofrimento do bicho, mas era exatamente isso que a multidão queria. Não conseguia ver homens ali. Aquela multidão apenas fazia parte de uma horrenda visão de animais selvagens sedentos de sangue e cheios de crueldade. Quando me voltei para o touro, ele já estava caído e sem forças. Quando dei por mim, estava em prantos. À base de exigências da multidão, o toureiro tirou a vida daquele, outrora grande, animal.
Certo tempo depois, já de volta ao Brasil, aquela cena não me saía da cabeça. Eu não conseguia olhar um pedaço qualquer de carne sem me lembrar do touro. Atividades simples como fazer compras, ou andar pela rua e ver um animal abandonado, viraram torturas para mim. Decidi não mais comer nada que tivesse origem animal, mas tinha a sensação de não ser o bastante. Pesquisei ONG's que lutavam pelos direitos dos animais e passei a me envolver em projetos. Lembro-me até hoje quando fui junto à ONG Vegan Staff protestar contra os testes em animais na frente de uma empresa que faz esse tipo de crueldade. Ver tantas pessoas unidas por um mesmo ideal era lindo e inspirador.
Pena que a manifestação não foi pacífica, como era o plano original. Depois de certas expressões de protesto, vi meu amigo ser atingido em cheio por um cacetete de um dos seguranças. Infelizmente, muitos revidaram, e aquilo logo se tornou um quebra-quebra. Dois de meus companheiros sofreram lesões graves e outros foram detidos. Durante aquele violento confronto, eu só conseguia pensar: em que ponto podemos nos considerar superiores aos animais? Como podemos nos achar melhores? Machucamos nossos semelhantes até mesmo por prazer, então de que jeito somos mais "evoluídos"?
Mesmo depois de tudo o que aconteceu naquele protesto, eu não deixei de lutar. Eu quero, eu posso, eu vou mudar o mundo. Eu acredito."

Nova Seção!

Bom, vou começar uma nova seção aqui. Vou postar os textos que eu fizer como redação do cursinho, e, se for interessante, vou fazer outras histórias envolvendo essas personagens. Ou simplesmente continuar essas mesmas histórias. Vai ser algo meio inconstante, mas acho q vai dar certo. *-*

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Pensamentos Aleatórios

Tenho sérios problemas quanto a pensamentos aleatórios, diálogos, e histórias...
É sério. Crio diálogos do nada, que não se aplicam a ninguém, pensamentos surgem e desaparecem com a mesma facilidade, e histórias se formam, se transformam e me transformam também. Acho que as pessoas que escrevem sofrem desse mal junto comigo. É tão estranho! Estou lembrando de algo que aconteceu e, de repente, nessa cena, eu projeto um diálogo que nunca existiu. Palavras que eu gostaria de ter dito e não disse, palavras meio ditas, meias verdades, e etc.
As histórias me afligem por não se comporem numa ordem aproveitável logo de primeira. Ainda não tenho as manhas de escritora que não se preocupa com a ordem em que os pensamentos aparecem. Entro numa briga feia comigo mesma em busca de uma história que vá aparecendo do começo ao fim, e não do meio ao fim e de volta para o começo, ou qualquer outra ordem fora do comum. Aliás, quem estabeleceu que a ordem "começo-meio-fim" é a certa, posso saber?
Não sei quem fez e gosto de segui-la... meio estranha eu, não? Bom, só para demonstrar como pensamentos aleatórios são meus problemas, são 2h40 da manhã e eu estou aqui digitando esse texto sem sentido, apenas pelo prazer que ouvir música e escrever me proporcionam. Apenas para fingir ter um motivo decente para continuar aqui, a tocar as teclas para formar palavras.
Acabei de me dar conta de que não precisa fazer sentido. Não tenho obrigações, pelo menos não aqui. Ninguém lê, ninguém se importa, EU não me importo. HEY! Meu lema... Fazia tempo que eu não o dizia. Eu passei a me importar esse ano.
Viu só? Pensamentos aleatórios de novo!
Enfim, há um caso, um pensamento que anda me incomodando essa semana. Sabe quando dizem que "é brincando que grandes verdades são ditas"? Pois bem, descobri essa semana que fui trocada. Não, nada amoroso, quero distância desse enrosco (rsrs), mas numa brincadeira com amigas descobri que fui substituída. Na hora, fingi que tudo bem. E, pra ser sincera, agora está tudo bem mesmo! Melhor pra mim. Menos pra me preocupar. A pessoa que me disse que "Já arranjou outra Amanda" nem vai ler esse texto, e eu prefiro mesmo que fique assim. Me chamam de dramática quando digo certas coisas na intensidade em que as penso. Acho que é por isso que gosto que ninguém leia isso aqui. Posso escrever o que bem entender e ninguém vai me julgar. Já tenho contas o bastante a acertar com Deus no dia do juízo... não preciso de humanos tão ruins ou piores que eu me dizendo que o que eu sinto não é assim tão forte como eu coloco no papel. É você que está sentindo? Não? Então fique na sua, numa boa!
Tudo o que eu preciso agora é dormir. No momento, o que me aflige não são pensamentos, diálogos imaginários ou histórias, e sim olhos vermelhos e a obrigação de estudar por uma tarde inteira.
Vou dormir e, sinceramente, me importando menos ainda que quando cheguei.
Acho que é por isso que eu gosto de escrever aqui. Eu tenho a oportunidade de ficar repetindo que eu não me importo e, quem sabe, me convencer disso um dia.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Sem marcador

Galera... Fala sério, eu estou precisando escrever! Faz muito tempo!
Outro dia eu estava passeando pelo blog, dando uma lida nos textos mais antigos e encontrei um texto que eu fiz no começo do ano sobre estar surtando. Hoje, se eu me encontrasse, teria autoridade o suficiente para dizer "Como você é besta!"
Eu sou bem compreensiva, acho que a vida é feita de momentos e, naquele momento, eu estava realmente preocupada. Surtando. Se hoje eu estou, é porque o final do ano tá chegando e eu estou ficando com medo. Nomes como UNESP, USP, UNICAMP, assustam! Muito!
A ideia de morar sozinha em Assis ou em Araraquara, ou até mesmo Campinas, assusta! E nesse campo não assusta só a mim. Fico imaginando como está a cabeça da minha mãe quando pensa que a filha mais nova vai sair de casa. Mas, sabe aquela frase: "Tenho dó, mas nem ligo"? Pois é.. estou assim. A oportunidade de finalmente realizar o meu sonho e ir morar sozinha me anima de uma forma inimaginável.
Tenho consciência que vai ser difícil, não tenho dúvidas, mas se fosse muito fácil não teria tanta graça. O ser humano é um animalzinho curioso. Mas curioso no sentido de peculiar. Já percebeu que quando algo vem muito fácil, a pessoa meio que não liga? O senso de realização é mais importante que muita coisa pro ser humano. Isso é bom, se o senso de realização não fosse importante, ninguém, eu repito em letras garrafais: NINGUÉM se atreveria a entrar nesse universo sugador de toda e qualquer energia, o qual até mesmo eu me encontro agora. Esse universo chama-se Cursinho Pré-Vestibular. Quem se propõe a não ter vida simplesmente pra poder estudar mais? Só a raça desgraçada mesmo.
Enfim, agora eu tenho que sair, porque tenho uma longa tarde de estudos pela frente. E se me perguntarem se eu tenho certeza...
Eu só tenho certeza de uma coisa! Que quando eu estiver na faculdade e ler esse texto, como hoje, eu vou querer me encontrar pra poder falar, assim como quero agora: Amanda, COMO VOCÊ É BESTA!

sexta-feira, 4 de março de 2011

Thoughts in the morning - Nossos "Livros da Vida"

Várias vezes, nós escutamos a expressão "A vida é como um livro. Escreva um capítulo!", "Minha vida é um livro aberto!". Vamos falar a verdade. São comparativos muito interessantes, que me deram o que pensar.
"A vida é como um livro."
Quase todas as pessoas no mundo já disseram, pensaram ou simplesmente concordam com essa frase. Eu digo, penso e concordo com isso. Mas eu acredito que nesse livro, nós não somos os únicos a escrever. Acredito que, mesmo antes de nascermos, esse livro já começa a ser escrito. Por nossos pais, que vivem a realidade por nós. Então nós nascemos, que momento de alegria! Começamos a escrever nosso livro agora? Não. Acredito que os primeiros capítulos ainda são escritos por nossos pais. E eles continuam nessa tarefa até termos idade o suficiente para fazer escolhas na vida, desde a mais simples, como "que amiguinho vou brincar na escolinha?" até a mais complicada.
Quando conseguimos começar a fazer escolhas, aí sim, nós começamos a escrever no NOSSO LIVRO. Naquele momento, naquele específico momento, é que começamos um novo capítulo com a nossa letra de mão. Então, a partir daí, é que vamos escrevendo, e fazendo desse livro nosso diário com as nossas experiências. Mas como "nenhum homem é uma ilha", continuamos não escrevendo esse precioso livro sozinhos. Sempre temos ajuda. Nossos amigos ganham um capítulo especial, de vez em quando nossos pais deixam uma notinha com mensagens úteis em nossa vida, nossos familiares também escrevem algo algumas vezes. Mas o que quero chamar a atenção é que algumas pessoas quando escrevem, ou quando escrevemos sobre elas, isso é feito a lápis. Afinal, nosso livro não tem um número ilimitado de páginas. Se isso é feito, é porque alguma hora, teremos que apagar algumas histórias que eles ou nós escrevemos. Mas em nossa vida, assim como no papel real, após usarmos a borracha, ainda se pode ver as marcas do que estava escrito ali.
Então, mesmo que não nos lembremos de todas as histórias vividas ao lado de pessoas especiais, temos a  lembrança que vivemos bons momentos, pois essas experiências deixaram marcas na nossa vida.

Agradeço a todos os meus amigos que tem escrito em meu livro. E mesmo que eu tenha que apagar dele algumas histórias, saibam que as marcas ficarão!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Just a Story - Amor fraternal, amor incondicional


Ao olhar aquela maravilhosa paisagem, ele voltou a sentir. Ele não sabe como, ao certo, mas apenas redescobriu o sentimento. E sentiu-se feliz por isso.
Ele sempre estava ao seu lado. Fizera uma promessa de amor eterno e jurou cumprí-la. Sempre que pôde, a ajudou. Estava presente nas crises que ela tinha graças ao grande número de remédios que era obrigada a tomar todos os dias. Segurava sua mão todas as noites para espantar o medo de seu pequeno e fraco coração.
Apesar da sua situação, ele procurava se manter otimista, mas de nada adiantava. Por mais forte que fosse o seu otimismo, a realidade o bombardeava com falsas melhoras e significativas pioras. Os pais o prepararam para aquele momento, mas ele nunca conseguiu se conformar com a ideia de perdê-la. Ela era sua irmãzinha!
Depois de seis meses de árdua luta, a doença finalmente a venceu. Seu frágil corpo sucumbiu e ela partiu. Ele estava ao seu lado. Como sempre fez em todos os cinco anos em que ela viveu. Cinco anos de fraternidade. Cinco anos de companheirismo. Ele tinha apenas dezesseis anos, mas já era um adulto. Ele entendeu que ela não sofria mais, mas pensou que jamais seria capaz de abrir seu coração a qualquer tipo de amor novamente. E assim ele ficou por alguns anos.
Com o passar do tempo, ele amadureceu mais e numa viagem de volta ao lugar onde ele a levou pela primeira vez, olhando aquela paisagem, ele viu que podia sentir novamente. Redescobriu os sentimentos, sem saber exatamente como, mas sentiu-se feliz por isso.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Just a Story - Só mais um sonho


Essa noite sonhei. Sonhei que estava em frente ao lugar que eu queria estar. Sonhei que havia conseguido tudo o que eu queria conseguir. Me vi ali, parada, ante àquele magnífico edifício onde podia-se ler em letras garrafais "PARABÉNS! SE VOCÊ ESTÁ AQUI É PORQUE MERECE!"
Lendo aquelas palavras, a única reação que pude esboçar foi uma lágrima que não pôde ser contida. Lendo o que estava naquela grande faixa fixada na porta do prédio, me senti finalmente como uma vencedora. Como alguém que realmente merecia estar ali. Todos ao meu redor pareciam tão diferentes. Pessoas com as quais eu não estava acostumada e aquilo não me assustava. Sem dúvida a melhor sensação que eu já esperimentei. A sensação de realmente realizar um sonho. O qual há muito já vinha pensando se conseguiria. Duvidando, até. E naquele dia provei a mim mesma, a ninguém mais, que sim! Eu era capaz!
Em seguida me vieram pensamentos que me emocionaram mais ainda. Lembrei-me de quem sempre acreditou em mim. Lembrei-me de todos os que me apoiaram e que sempre disseram que eu podia! Ainda me lembro de ter pensado: "Preciso visitar essas pessoas e contar o que aconteceu. Acho que elas ficarão felizes por mim."
Sem mais, decidi entrar, pois estava me atrasando com todas essas emoções. Assim que cheguei na sala, vi o reflexo de alguém no vidro da porta. Me pareceu familiar, mas não pude dar muita atenção. Finalmente estava assistindo à minha primeira aula. Ao final da aula, dei de frente com uma escritora que sempre admirei. Ela olhou para mim e disse: "Soube que você vinha pra cá. Tinha que dizer como me sinto feliz em ver que alguém está finalmente seguindo seu caminho e tentando alcançar o seu sonho."
Sonho. Sonho...
Aquela palavra me trouxe à realidade como que num único segundo. Me dei conta, então que não poderia estar ali de verdade. Ainda não tinha como. E num momento antes de despertar, lembro que, olhando para trás, falei: "Eu volto! Prometo que volto!"

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Thoughts In The Morning - Quem é o responsável?

Hoje eu estava pensando. Quem me inspira? Quem sempre me ajudou a cultivar esse amor pelas palavras? Meu pai. Ele sempre foi a pessoa que me fez encarar a vida de um ângulo mais positivo. Me ajudou a passar pelas dificuldades, a raciocinar ante uma. E ele com certeza foi quem me fez ver que tudo o que eu queria era me envolver cada vez mais com as palavras.
Tem um texto que meu pai escreveu há muito tempo. Pra ser mais exata, foi no dia 24 de agosto de 1988. É, sem dúvidas, o meu texto preferido entre tantos os quais ele escreveu. Não tem título, mas não há necessidade. O texto já é completo.
Uma vez eu perguntei a ele de onde veio a ideia para um texto tão bonito e ele disse que viu uma ilustração em um jornal e aquela figura deu-lhe tudo o que ele precisava para escrever o texto que, para mim, é o melhor de todos.

"Há que haver um tempo em que proliferem os girassóis e que sejam mais abundantes que os canhões.
É urgente que as alegrias do encontro superem a angústia da perda e que a  ausência se vá para sempre.
É de direito que se reconheça que o calor do sol, que nasce todo dia, é vital para a vida de todos os homens e que seu brilho ilumina o coração de todos indiferente aos preconceitos inexistentes na criação de Deus, porque sob o prisma do sol, todos são iguais.
Sim, há que haver um tempo em que os girassóis sejam mais abundantes que os canhões."

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Thoughts In The Morning - TO SURTANDO!

É... já faz um tempo que eu não apareço por aqui... O engraçado é como nunca é estranho voltar a um lugar no qual você se sinta bem. Vou tentar resumir o que está acontecendo da minha vida.
EU ESTOU SURTANDOOOO!
Sério, eu estou à beira de um ataque, de uma crise existencial. Perguntas flutuam na minha mente e quase sempre se chocam contra a parte do meu cérebro que controla o meu nervosismo e eu acabo mais ou menos como a pessoa da foto ali em cima...
Sempre to pensando:

E agora?
Será que eu consigo?
Vou passar o resto da vida aqui?
Vou fazer sempre a mesma coisa?
Será que eu passo?
Como eu vou fazer cursinho e trabalhar ao mesmo tempo?
Aliás, vou mesmo fazer cursinho?
É isso mesmo que eu quero?
Estou disposta a largar algo pra conseguir chegar mais perto do meu sonho?
Esse é realmente o meu sonho?
Não estou sonhando alto demais?
Devo desistir?
Estou disposta a enfrentar as consequências das minhas escolhas?
Você está certo disso??
Posso perguntar??
Quer a ajuda dos universitários??
NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOO... Eu não quero a ajuda dos universitários!!! Eu quero SER uma universitária!
AHHHHHHH Socorrooooo!
Alguém pode me tirar da minha própria cabeça, por favor?!

Acho que todo esse nervosismo se deve a várias mudanças estarem acontecendo. Vou fazer 18 em +/- um mês e ainda não tenho nada certo. E pelo que eu to vendo, as coisas não vão se acertar tão cedo.
Só fico pensando que se pra fazer 18 anos, eu já estou nesse estado, quando for fazer 20 eu tenho um ataque cardíaco de vez...

PS: Enquanto você lê esse post, eu provavelmente AINDA ESTOU SURTANDO!

Boa noite! =]

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Thoughts In The Morning - Pessoas


Pessoas

Pessoas pisam
Pessoas machucam
Pessoas não se importam
Pessoas são más.
Pessoas matam
Pessoas roubam
Pessoas odeiam
Pessoas são más.
Não se iludam,
Não amem
Quem não merece
Não se importem
Com quem te esquece
Não se iludam!
Pessoas são más.

Escrevi esse texto depois de ver um tweet do @pequenostextos (twitter muito inspirador, o qual gosto muito e recomendo), eu fiquei pensando na humanidade, nas pessoas, nos atos cometidos por elas...

Claro que esse texto é uma generalização que cabe a muitas pessoas, mas também é claro que existem exceções.
Não digo que TODOS são assim, apenas afirmo que, infelizmente, a maioria das pessoas são.

Sadness - Minha avó


Eu tive uma avó muito presente na minha infância. Minha "vó Maria". Sabe aquelas avós de filme? Bom, essa era a minha avó! Eu acordava 6h da manhã só pra ir até a casa dela tomar café com ela. Passava horas a fio, só sentada ao seu lado, enquanto ganhava um carinho. Um carinho, o qual nunca achei igual. Nem minha mãe consegue. Por morar ao lado da casa dela, eu passei a minha infância basicamente aos seus cuidados. Hoje sinto uma imensa tristeza em dizer que perdi essa minha avó.
Não... Ela não morreu. Eu perdi a minha avó pra ela mesma. Ela foi com o tempo se perdendo dentro de sua mente. Ela vem definhando desde a minha infância. Tudo por causa desse MALDITO MAL DE ALZHEIMER! Hoje só resta o corpo de uma pessoa que, num passado não tão longe, foi a mulher que eu mais amei no mundo. Sim, mais até do que minha própria mãe. Hoje, é como se ela tivesse morrido. Ela não consegue mais formar nem uma palavra. Bom, resta dizer que eu não consigo vê-la nesse estado. Quem conheceu minha avó sabe que mulher batalhadora ela foi. Criar cinco filhos, cuidar de um pai que não tinha as mãos e mais os irmãos que também ficaram aos seus cuidados quando a mãe dela, minha bisavó, faleceu não deve ter sido nem de longe uma tarefa fácil. Mas ela fez. Ela conseguiu se sobrepor a todos esses impecilhos que a vida lhe colocou no caminho.
Apesar de todos os problemas, eu nunca conheci uma pessoa com tanta alegria e vontade de viver. Se existiu uma pessoa boa no mundo, essa pessoa foi ela. Hoje, ela não fala, não anda sem ajuda, não come se ninguém der comida, não toma banho sozinha, ou seja, ela não realiza as tarefas que qualquer pessoa realiza.
Hoje eu a vi. Acho que nada me choca tanto quanto vê-la. Acho que outras pessoas também se chocam ao ver como ela ficou debitilada no passar dos anos, mas acho que ninguém fica assim como eu. EU passava todos os dias ao lado dela. Eu passei a minha infância na casa dela. Era o lugar que eu mais amava no mundo. Ela era a pessoa que eu mais amava no mundo! Hoje, ela não passa de matéria. Apenas o seu corpo resiste ao tempo, pois sua mente se foi há muito. Acho que se ela tivesse efetivamente morrido, seria um pouco menos doloroso, pois a morte dói, mas ver uma pessoa passar por tudo isso definitivamente machuca muito mais. Isso não é vida!
O que mais me dói é ver como certas pessoas que tem ambos os avós com boa saúde, e acima de tudo, amor pra distribuir, simplesmente os renegam. Os esquecem! Não consigo entender. Podem me dizer que eu não vejo a minha avó. Realmente, NÃO, NÃO VEJO! Mas simplesmente por não conseguir acreditar que aquela mulher debilitada é a avó que cuidou de mim um dia. É a avó que me amou com todas as forças. Pra mim, isso tudo parece um sonho. E que quando eu acordar, terei seis anos novamente, e ela estará lá, na porta da casa dela, com um prato de doce pra mim, e uma xícara de café com leite na mão. E que quando eu chegar perto dela, ela dizer: "Você demorou, minha filha, uma noite é muuuito tempo! Sentiu saudades?" e eu vou responder: "A senhora não faz ideia!"

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Thoughts in the morning - NY

Recentemente um amigo foi pra New York e passou 30 dias lá. Acho que nunca desejei tanto estar no lugar de uma pessoa! Ver que ele conseguiu, fez o que pode e foi efetivamente pra lá me deu um ânimo imenso de alcançar o meu sonho.
Espectadora assídua do seriado mais legal do mundo, FRIENDS, sempre nutri uma admiração enorme pela "Big Apple", tendo grande curiosidade e uma vontade indescritível de conhecê-la. Conto muito com o apoio de amigos e alguns membros da família. Então acho que consigo ir pra lá. É um sonho que quero muito conquistar.
Hoje fiquei um tempo conversando com o meu amigo que foi pra lá. Sabe como ele descreveu a estadia dele? Como sendo "uma experiência de vida". Deve ser mesmo... Sair de um lugar conhecido e explorar uma nova cidade, um novo país e, acima de tudo, uma nova cultura! Durante sua estadia, acompanhei algumas coisas pelas fotos postadas no facebook e no twitpic. Foram muuuuuuitas fotos, e ele me falou hoje que não são nem duas semanas do que ele passou por lá. Na hora eu fiquei muito "=O" mas eu entendo. Ele deve ter vivido muitas coisas legais em NY.
Marcamos de nos encontrar de novo pra podermos conversar mais sobre a viagem dele. Sei que eu já queria muito conhecer a linda NY, e hoje, depois de uns 20 minutos de conversa, eu fiquei com muito mais vontade. Aposto que depois que eu conversar e ouvir todas as histórias que ele tem pra contar, vou ter a plena certeza de que é por esse objetivo na vida que eu tenho que me empenhar.
Mesmo que esse objetivo, quando se realizar, dure apenas 30 dias, já hoje tenho a plena certeza de que serão os melhores 30 dias da minha vida!
Torçam por mim.. *-*

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Thoughts in the morning - Why not?


"Por que não?" tá aí uma pergunta que muitas vezes temos medo de nos fazer. Se recebemos certa oferta ou pedido, várias vezes recusamos sem nem pensar direito no que essa proposta pode nos trazer de bom. Parece que perguntarnos "por que não?" vai, de algum modo, acabar nos prejudicando.
O ser humano possui um senso de comodidade que faz com que ele se acostume a coisas e tenha medo de sair daquela chamada e tão conhecida "zona de conforto". Mas o que todos nós precisamos entender é que nem sempre a zona de conforto é o melhor lugar pra se estar. Pense bem: que benefícios vai trazer à sua vida fazer sempre a mesma coisa? Que emoções você provará se fizer sempre a mesma coisa no mesmo lugar?
Por experiência própria, sei como é difícil sair dessa zona de conforto. É simplesmente mais fácil não mudar. E quando você tenta, parece que a gravidade tem uma força maior sobre você e ainda cria uma força que invade o seu pensamento e faz você querer sempre o mesmo. Nunca modificar nada.
Nós temos uma capacidade de nos acostumar às coisas. Já notou que quando você vai a algum lugar onde tem pessoas fumando, por exemplo, depois de um tempo você nem sente mais o cheiro de cigarro? Você se acostumou a aquele ambiente e não se incomoda mais.
Essa "capacidade de adaptação" é boa por um lado e ruim por outro. É boa porque, já imaginou se não nos adaptássemos a nada? A mínima mudança nos faria surtar! Até mesmo enlouquecer! Mas ao mesmo tempo é ruim, pois nos faz querer sempre as mesmas coisas do mesmo jeito. Acaba nos tornando pessoas sem ideias e preconceituosas. Imagine que seu(sua) melhor amigo(a) te liga convidando pra sair. E aí ele(a) pergunta "aonde nós vamos?" qual a primeira coisa que passa pela sua cabeça? "Ah, o lugar de sempre" não é?
Se você faz isso, não precisa ficar chateado(a). TODOS fazemos isso. A única diferença é que existem pessoas que parecem ter mais força pra lutar contra essa tendência de fazer sempre a mesma coisa no mesmo lugar. Mas do mesmo modo que TODOS temos essa tendência, TODOS podemos, aliás, devemos lutar contra esse costume.
Um conselho a você: a partir de agora, quando você receber uma proposta, antes de recusar logo de cara, pense "por que não?". Analise. Ao menos tente. E eu aposto que você sentirá mais felicidade em experimentar coisas novas.




Obs: Essa ideia do "tente, experimente" é legal, mas TOME CUIDADO! Use a cabeça... certas propostas não merecem nem consideração. Não mude os seus conceitos sobre o que você acha ser errado só porque todos disseram que não tem nada de mais. Faça todas as suas escolhas com os pés firmes ao chão e a cabeça no lugar!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Just a story - Numa noite qualquer


Ela tinha apenas sete anos quando aconteceu. Era apenas uma criança à mercê de um mundo novo e cruel. Mas, por pior que fosse, estar ali sozinha não se comparava às ultimas experiências que teve.

O pai, que um dia jurara protegê-la não importando como, tinha cumprido essa promessa na noite anterior. Sem escolhas aparentes, ele entregou-se à morte para poupar a pequena da bala iminente, atirada por um vagabundo qualquer. A mãe nem teve chances de entender o que estava acontecendo. Quando virou-se para o assassino do marido, a única coisa que conseguiu distinguir foi o cano da arma já na sua testa. Era tarde demais.
Ela, escondida no banco de trás, viu tudo. O maior trauma que carregaria em sua vida, se é que passaria desse dia. Desse minuto. E o motivo disso tudo? O que o pai e a mãe fizeram? Esta seria uma dúvida que ela carregaria por toda a sua existência. Que ela soubesse, o pai era um homem bom, sempre presente e amoroso. A mãe também não era de todo má. Os traumas que trazia consigo tornavam simplesmente impossível a demonstração do carinho que sentia pela filha. Mas em seu ultimo suspiro, a mãe olhou direto nos olhos da menina escondida no banco de trás do carro. A parte racional da menina duvida que ela a tenha realmente visto ali, mas seu coração sabe que ela a vira, e com esse ultimo olhar a filha entendeu o amor incondicional que sempre teve de sua mãe.
Quando a polícia chegou já era tarde demais. Os pais já tinham morrido faz tempo, o bandido já tinha fugido há muito e ela tinha simplesmente saído do carro e vagueado até um lugar qualquer. Sem a preocupação se seria achada ou não, afinal que diferença faria agora? Achou uma pessoa solidária que a ajudou naquela noite oferecendo um lugar pra ficar, mesmo sendo embaixo de uma caixa de papelão num beco qualquer. Foi ajudada por causa do seu estado de choque, que comoveu aquele velho andarilho que, ao olhá-la teve um relance de sua filha há muito deixada para trás. Talvez por esse amor de pai, o andarilho lhe mostrou uma confiança que até hoje ela só tinha visto em uma pessoa, a qual estava agora ensanguentada no banco do carro que ficara a alguns quilômetros. Sim, quilômetros. O choque foi tão grande que a menina nem se deu conta do quanto andou. No dia seguinte, sem dar satisfações e ainda em choque, andou mais. Sem rumo, apenas tentando fugir da realidade, embora tal a fosse perseguir pelo resto da vida.
Não tinha parentes, nem amigos. Tudo aconteceu num tempo em que não conhecia nada nem ninguém. Agora ela se encontrava ali, com as roupas manchadas, sentada olhando para o nada e esperando que tudo isso fosse um grande pesadelo, mas infelizmente não era. E ela sabia. Na primeira noite que passou completamente sozinha, num lugar frio, olhando o mundo agora com outros olhos, ali ela cresceu. Naquele momento, amadureceu. E ela se deu conta de que era apenas mais uma criança forçada a ser adulta para não ser apenas mais uma que perece ante a vida que, para alguns, mostra sua real face. A cruel e desumana.

Thoughts in the morning - Write the way you feel today


All I want is to write.
I have nothing left.
I write trying to understand
I write trying to describe.
I write random things with feelings
I write random things with no meaning.
I want things that I can't get
I get things that I don't want.
I think some things that only hurt me
I say things that hurt others
I think some things that I should say
I say things that I shouldn't even think.
And that's the way life keeps going.
Thats how I live.
With no desire
With no guilt
With no regret
That's why life sucks, but we still love it...

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Sadness - Saudades



Um sentimento ruim que parece corroer tudo que há dentro do peito.

Eu sinto saudades de dois amigos específicos. Acho que os melhores amigos que eu já tive. Ambos já se foram. Por isso tanta saudade. É porque eu tenho certeza que nunca mais os verei.

Um deles partiu no dia 26 de novembro de 2009. Nos seus dois últimos meses, ele tomou um remédio que pareceu aliviar suas dores, e ele voltou a ser o meu menino. Tenho para mim que foi o jeito que ele encontrou de me dizer adeus. Passamos dois meses brincando, e fazendo tudo o que ele gostava. Durante suas crises, eu ficava lá, ao seu lado numa tentativa inútil de amenizar a dor que ele sentia. Após esses dois meses, ele por fim desistiu de lutar e sucumbiu à doença. Eu estava junto a ele nessa luta, mas o câncer venceu e levou o meu garoto.

Menos de um ano depois, no dia 02 de outubro de 2010, a minha menina se foi. Minha companheira, amiga verdadeira desde os meus sete anos, ela me deixou. Ela, em cima de uma mesa enquanto uma injeção lhe causava uma parada cardio respiratória, e eu, ao seu lado.

A culpa que eu sinto quanto ao meu pequeno, de não estar ao seu lado, não estar lá para poupá-lo do medo, da dor, seja lá do que fosse, me persegue. Mas quanto à minha garota, eu já não sinto. Eu estava lá, ao seu lado, ouvindo seus ultimos suspiros, chorando por causa da dor de perder a melhor amiga que eu tive.

Ainda doi chegar em casa e não vê-los lá, mas é uma dor com a qual eu simplesmente me habituei. Não que com o tempo, ela doa menos, não! Eu apenas fui obrigada a me acostumar com a sua existência.

Sinto falta dele, sinto falta dela, mas não há nada que eu possa fazer a não ser seguir em frente.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Thoughts in the morning - Amigos



Amigos...
Existe uma frase muito conhecida que diz que "os amigos são a família que escolhemos"...
levando isso em conta, que membro da família é aquele seu amigo?
Porque, sim, cada um dos seus amigos pode ser comparado a um membro da sua família.
Veja só:


Amiga(o) irmã(o) - aquele(a) amigo(a) que vive na sua casa, abre sua geladeira na maior naturalidade e parece que os seus pais gostam mais dele(a) do que de você.

Amigo(a) pai/mãe - aquele(a) amigo(a) que sempre te acolhe, tem um colo gostoso pra chorar, se preciso, e sempre tem um bom conselho a oferecer.

Amigo(a) filho(a) - aquele(a) que só chega em você pra pedir conselhos ou dinheiro, mas na maioria das vezes é dinheiro mesmo...

Amigo tio - aquele que sempre fala besteira, assim como aquele seu tio que bebe o dia todo nas reuniões de família e acaba apagando no sofá da sua sala.

Amiga tia - aquela super legal, que zoa meio mundo, mas está sempre preocupada com você e dos outros no círculo de amigos.

Amiga avó - aquela que quando você vai na casa visitar tem sempre um bolo pronto e é quase um crime federal comer só um pedaço... "No mínimo dois!"

Amigo avô - aquele que banca todos os rolês e ai de quem for discutir pra rachar a conta...

Então, que amigo é você? Qual desses amigos você tem?

domingo, 16 de janeiro de 2011

Thoughts in the morning - 1950



Hoje eu estava assistindo a um filme que se passa na década de 1950. E no meio do filme eu comecei a pensar que teria sido legal ter vivido nessa época...
Pode até parecer estranho, mas vendo toda a cultura que estava presente nesse tempo, eu vejo que aquela foi a "era de ouro" da humanidade. O modo como tudo era encarado é simplesmente fascinante.
Não digo, de forma alguma, que seria legal ser uma daquelas mulheres que viviam para obedecer ao marido, não! Digo que seria interessante ser uma daquelas pessoas de visão, que conseguiam ver o potencial do futuro. O que ainda poderia ser feito.
A década de 1950 foi conservadora sim, mas as grandes mentes ainda estavam florescendo. Todos eram muito conformados com a sua situação. Principalmente as mulheres. Ser moderno, ir contra os costumes, tentar fazer a diferença parecia tão inescrupuloso, tão errado, "fora da lei" até.
Enxergar além de seu tempo tornava a pessoa um modelo perfeito do que NÃO se fazer. Parece que era proibido ser moderno. Mas, apesar de todos esses fatores, teria sido interessante viver lá. Teria, porque naquele tempo era possível mudar o mundo. A sociedade estava, a plenos pulmões, gritando por mudanças. E o que nós fizemos? Evoluímos? Ao meu ver, regredimos! Hoje somos um tipo de ser racista, imbecil, e por que não, degenerado... Podemos afirmar que evoluímos tecnologicamente, mas culturalmente? Sério? Uma sociedade que ouve algo do nível do Rebolation não parece evoluída pra mim!
Não estou aqui pra julgar o gosto musical das pessoas. Só estou dizendo que a sociedade se acostumou ao fútil, ao vazio...
Então, sim! Eu gostaria de ter vivido em outra época, mas acho que devo procurar o que existe de bom no tempo em que eu vivo. Acho que um dia conseguirei entender e aceitar tudo isso.

Say hi!



Hi!
Meu nome é Amanda. Estou aqui pra escrever textos...
Não porque alguém vai lê-los, aprová-los ou não.
Não faço isso por outra pessoa. Faço isso por mim =)
Faço isso, porque quero me encontrar... Seja analisando
que besteiras eu fiz dessa vez, seja analisando o mundo ao meu redor.
Eu quero simplesmente poder responder sem dúvida alguma à pergunta:
"Quem sou eu?"


E VC? Sabe me dizer quem é?
Se não souber, junte-se a mim nessa busca.
Será legal ter companhia ;)