Páginas

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Pensamentos Aleatórios

Tenho sérios problemas quanto a pensamentos aleatórios, diálogos, e histórias...
É sério. Crio diálogos do nada, que não se aplicam a ninguém, pensamentos surgem e desaparecem com a mesma facilidade, e histórias se formam, se transformam e me transformam também. Acho que as pessoas que escrevem sofrem desse mal junto comigo. É tão estranho! Estou lembrando de algo que aconteceu e, de repente, nessa cena, eu projeto um diálogo que nunca existiu. Palavras que eu gostaria de ter dito e não disse, palavras meio ditas, meias verdades, e etc.
As histórias me afligem por não se comporem numa ordem aproveitável logo de primeira. Ainda não tenho as manhas de escritora que não se preocupa com a ordem em que os pensamentos aparecem. Entro numa briga feia comigo mesma em busca de uma história que vá aparecendo do começo ao fim, e não do meio ao fim e de volta para o começo, ou qualquer outra ordem fora do comum. Aliás, quem estabeleceu que a ordem "começo-meio-fim" é a certa, posso saber?
Não sei quem fez e gosto de segui-la... meio estranha eu, não? Bom, só para demonstrar como pensamentos aleatórios são meus problemas, são 2h40 da manhã e eu estou aqui digitando esse texto sem sentido, apenas pelo prazer que ouvir música e escrever me proporcionam. Apenas para fingir ter um motivo decente para continuar aqui, a tocar as teclas para formar palavras.
Acabei de me dar conta de que não precisa fazer sentido. Não tenho obrigações, pelo menos não aqui. Ninguém lê, ninguém se importa, EU não me importo. HEY! Meu lema... Fazia tempo que eu não o dizia. Eu passei a me importar esse ano.
Viu só? Pensamentos aleatórios de novo!
Enfim, há um caso, um pensamento que anda me incomodando essa semana. Sabe quando dizem que "é brincando que grandes verdades são ditas"? Pois bem, descobri essa semana que fui trocada. Não, nada amoroso, quero distância desse enrosco (rsrs), mas numa brincadeira com amigas descobri que fui substituída. Na hora, fingi que tudo bem. E, pra ser sincera, agora está tudo bem mesmo! Melhor pra mim. Menos pra me preocupar. A pessoa que me disse que "Já arranjou outra Amanda" nem vai ler esse texto, e eu prefiro mesmo que fique assim. Me chamam de dramática quando digo certas coisas na intensidade em que as penso. Acho que é por isso que gosto que ninguém leia isso aqui. Posso escrever o que bem entender e ninguém vai me julgar. Já tenho contas o bastante a acertar com Deus no dia do juízo... não preciso de humanos tão ruins ou piores que eu me dizendo que o que eu sinto não é assim tão forte como eu coloco no papel. É você que está sentindo? Não? Então fique na sua, numa boa!
Tudo o que eu preciso agora é dormir. No momento, o que me aflige não são pensamentos, diálogos imaginários ou histórias, e sim olhos vermelhos e a obrigação de estudar por uma tarde inteira.
Vou dormir e, sinceramente, me importando menos ainda que quando cheguei.
Acho que é por isso que eu gosto de escrever aqui. Eu tenho a oportunidade de ficar repetindo que eu não me importo e, quem sabe, me convencer disso um dia.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Sem marcador

Galera... Fala sério, eu estou precisando escrever! Faz muito tempo!
Outro dia eu estava passeando pelo blog, dando uma lida nos textos mais antigos e encontrei um texto que eu fiz no começo do ano sobre estar surtando. Hoje, se eu me encontrasse, teria autoridade o suficiente para dizer "Como você é besta!"
Eu sou bem compreensiva, acho que a vida é feita de momentos e, naquele momento, eu estava realmente preocupada. Surtando. Se hoje eu estou, é porque o final do ano tá chegando e eu estou ficando com medo. Nomes como UNESP, USP, UNICAMP, assustam! Muito!
A ideia de morar sozinha em Assis ou em Araraquara, ou até mesmo Campinas, assusta! E nesse campo não assusta só a mim. Fico imaginando como está a cabeça da minha mãe quando pensa que a filha mais nova vai sair de casa. Mas, sabe aquela frase: "Tenho dó, mas nem ligo"? Pois é.. estou assim. A oportunidade de finalmente realizar o meu sonho e ir morar sozinha me anima de uma forma inimaginável.
Tenho consciência que vai ser difícil, não tenho dúvidas, mas se fosse muito fácil não teria tanta graça. O ser humano é um animalzinho curioso. Mas curioso no sentido de peculiar. Já percebeu que quando algo vem muito fácil, a pessoa meio que não liga? O senso de realização é mais importante que muita coisa pro ser humano. Isso é bom, se o senso de realização não fosse importante, ninguém, eu repito em letras garrafais: NINGUÉM se atreveria a entrar nesse universo sugador de toda e qualquer energia, o qual até mesmo eu me encontro agora. Esse universo chama-se Cursinho Pré-Vestibular. Quem se propõe a não ter vida simplesmente pra poder estudar mais? Só a raça desgraçada mesmo.
Enfim, agora eu tenho que sair, porque tenho uma longa tarde de estudos pela frente. E se me perguntarem se eu tenho certeza...
Eu só tenho certeza de uma coisa! Que quando eu estiver na faculdade e ler esse texto, como hoje, eu vou querer me encontrar pra poder falar, assim como quero agora: Amanda, COMO VOCÊ É BESTA!