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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Thoughts in the morning - Why not?


"Por que não?" tá aí uma pergunta que muitas vezes temos medo de nos fazer. Se recebemos certa oferta ou pedido, várias vezes recusamos sem nem pensar direito no que essa proposta pode nos trazer de bom. Parece que perguntarnos "por que não?" vai, de algum modo, acabar nos prejudicando.
O ser humano possui um senso de comodidade que faz com que ele se acostume a coisas e tenha medo de sair daquela chamada e tão conhecida "zona de conforto". Mas o que todos nós precisamos entender é que nem sempre a zona de conforto é o melhor lugar pra se estar. Pense bem: que benefícios vai trazer à sua vida fazer sempre a mesma coisa? Que emoções você provará se fizer sempre a mesma coisa no mesmo lugar?
Por experiência própria, sei como é difícil sair dessa zona de conforto. É simplesmente mais fácil não mudar. E quando você tenta, parece que a gravidade tem uma força maior sobre você e ainda cria uma força que invade o seu pensamento e faz você querer sempre o mesmo. Nunca modificar nada.
Nós temos uma capacidade de nos acostumar às coisas. Já notou que quando você vai a algum lugar onde tem pessoas fumando, por exemplo, depois de um tempo você nem sente mais o cheiro de cigarro? Você se acostumou a aquele ambiente e não se incomoda mais.
Essa "capacidade de adaptação" é boa por um lado e ruim por outro. É boa porque, já imaginou se não nos adaptássemos a nada? A mínima mudança nos faria surtar! Até mesmo enlouquecer! Mas ao mesmo tempo é ruim, pois nos faz querer sempre as mesmas coisas do mesmo jeito. Acaba nos tornando pessoas sem ideias e preconceituosas. Imagine que seu(sua) melhor amigo(a) te liga convidando pra sair. E aí ele(a) pergunta "aonde nós vamos?" qual a primeira coisa que passa pela sua cabeça? "Ah, o lugar de sempre" não é?
Se você faz isso, não precisa ficar chateado(a). TODOS fazemos isso. A única diferença é que existem pessoas que parecem ter mais força pra lutar contra essa tendência de fazer sempre a mesma coisa no mesmo lugar. Mas do mesmo modo que TODOS temos essa tendência, TODOS podemos, aliás, devemos lutar contra esse costume.
Um conselho a você: a partir de agora, quando você receber uma proposta, antes de recusar logo de cara, pense "por que não?". Analise. Ao menos tente. E eu aposto que você sentirá mais felicidade em experimentar coisas novas.




Obs: Essa ideia do "tente, experimente" é legal, mas TOME CUIDADO! Use a cabeça... certas propostas não merecem nem consideração. Não mude os seus conceitos sobre o que você acha ser errado só porque todos disseram que não tem nada de mais. Faça todas as suas escolhas com os pés firmes ao chão e a cabeça no lugar!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Just a story - Numa noite qualquer


Ela tinha apenas sete anos quando aconteceu. Era apenas uma criança à mercê de um mundo novo e cruel. Mas, por pior que fosse, estar ali sozinha não se comparava às ultimas experiências que teve.

O pai, que um dia jurara protegê-la não importando como, tinha cumprido essa promessa na noite anterior. Sem escolhas aparentes, ele entregou-se à morte para poupar a pequena da bala iminente, atirada por um vagabundo qualquer. A mãe nem teve chances de entender o que estava acontecendo. Quando virou-se para o assassino do marido, a única coisa que conseguiu distinguir foi o cano da arma já na sua testa. Era tarde demais.
Ela, escondida no banco de trás, viu tudo. O maior trauma que carregaria em sua vida, se é que passaria desse dia. Desse minuto. E o motivo disso tudo? O que o pai e a mãe fizeram? Esta seria uma dúvida que ela carregaria por toda a sua existência. Que ela soubesse, o pai era um homem bom, sempre presente e amoroso. A mãe também não era de todo má. Os traumas que trazia consigo tornavam simplesmente impossível a demonstração do carinho que sentia pela filha. Mas em seu ultimo suspiro, a mãe olhou direto nos olhos da menina escondida no banco de trás do carro. A parte racional da menina duvida que ela a tenha realmente visto ali, mas seu coração sabe que ela a vira, e com esse ultimo olhar a filha entendeu o amor incondicional que sempre teve de sua mãe.
Quando a polícia chegou já era tarde demais. Os pais já tinham morrido faz tempo, o bandido já tinha fugido há muito e ela tinha simplesmente saído do carro e vagueado até um lugar qualquer. Sem a preocupação se seria achada ou não, afinal que diferença faria agora? Achou uma pessoa solidária que a ajudou naquela noite oferecendo um lugar pra ficar, mesmo sendo embaixo de uma caixa de papelão num beco qualquer. Foi ajudada por causa do seu estado de choque, que comoveu aquele velho andarilho que, ao olhá-la teve um relance de sua filha há muito deixada para trás. Talvez por esse amor de pai, o andarilho lhe mostrou uma confiança que até hoje ela só tinha visto em uma pessoa, a qual estava agora ensanguentada no banco do carro que ficara a alguns quilômetros. Sim, quilômetros. O choque foi tão grande que a menina nem se deu conta do quanto andou. No dia seguinte, sem dar satisfações e ainda em choque, andou mais. Sem rumo, apenas tentando fugir da realidade, embora tal a fosse perseguir pelo resto da vida.
Não tinha parentes, nem amigos. Tudo aconteceu num tempo em que não conhecia nada nem ninguém. Agora ela se encontrava ali, com as roupas manchadas, sentada olhando para o nada e esperando que tudo isso fosse um grande pesadelo, mas infelizmente não era. E ela sabia. Na primeira noite que passou completamente sozinha, num lugar frio, olhando o mundo agora com outros olhos, ali ela cresceu. Naquele momento, amadureceu. E ela se deu conta de que era apenas mais uma criança forçada a ser adulta para não ser apenas mais uma que perece ante a vida que, para alguns, mostra sua real face. A cruel e desumana.

Thoughts in the morning - Write the way you feel today


All I want is to write.
I have nothing left.
I write trying to understand
I write trying to describe.
I write random things with feelings
I write random things with no meaning.
I want things that I can't get
I get things that I don't want.
I think some things that only hurt me
I say things that hurt others
I think some things that I should say
I say things that I shouldn't even think.
And that's the way life keeps going.
Thats how I live.
With no desire
With no guilt
With no regret
That's why life sucks, but we still love it...

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Sadness - Saudades



Um sentimento ruim que parece corroer tudo que há dentro do peito.

Eu sinto saudades de dois amigos específicos. Acho que os melhores amigos que eu já tive. Ambos já se foram. Por isso tanta saudade. É porque eu tenho certeza que nunca mais os verei.

Um deles partiu no dia 26 de novembro de 2009. Nos seus dois últimos meses, ele tomou um remédio que pareceu aliviar suas dores, e ele voltou a ser o meu menino. Tenho para mim que foi o jeito que ele encontrou de me dizer adeus. Passamos dois meses brincando, e fazendo tudo o que ele gostava. Durante suas crises, eu ficava lá, ao seu lado numa tentativa inútil de amenizar a dor que ele sentia. Após esses dois meses, ele por fim desistiu de lutar e sucumbiu à doença. Eu estava junto a ele nessa luta, mas o câncer venceu e levou o meu garoto.

Menos de um ano depois, no dia 02 de outubro de 2010, a minha menina se foi. Minha companheira, amiga verdadeira desde os meus sete anos, ela me deixou. Ela, em cima de uma mesa enquanto uma injeção lhe causava uma parada cardio respiratória, e eu, ao seu lado.

A culpa que eu sinto quanto ao meu pequeno, de não estar ao seu lado, não estar lá para poupá-lo do medo, da dor, seja lá do que fosse, me persegue. Mas quanto à minha garota, eu já não sinto. Eu estava lá, ao seu lado, ouvindo seus ultimos suspiros, chorando por causa da dor de perder a melhor amiga que eu tive.

Ainda doi chegar em casa e não vê-los lá, mas é uma dor com a qual eu simplesmente me habituei. Não que com o tempo, ela doa menos, não! Eu apenas fui obrigada a me acostumar com a sua existência.

Sinto falta dele, sinto falta dela, mas não há nada que eu possa fazer a não ser seguir em frente.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Thoughts in the morning - Amigos



Amigos...
Existe uma frase muito conhecida que diz que "os amigos são a família que escolhemos"...
levando isso em conta, que membro da família é aquele seu amigo?
Porque, sim, cada um dos seus amigos pode ser comparado a um membro da sua família.
Veja só:


Amiga(o) irmã(o) - aquele(a) amigo(a) que vive na sua casa, abre sua geladeira na maior naturalidade e parece que os seus pais gostam mais dele(a) do que de você.

Amigo(a) pai/mãe - aquele(a) amigo(a) que sempre te acolhe, tem um colo gostoso pra chorar, se preciso, e sempre tem um bom conselho a oferecer.

Amigo(a) filho(a) - aquele(a) que só chega em você pra pedir conselhos ou dinheiro, mas na maioria das vezes é dinheiro mesmo...

Amigo tio - aquele que sempre fala besteira, assim como aquele seu tio que bebe o dia todo nas reuniões de família e acaba apagando no sofá da sua sala.

Amiga tia - aquela super legal, que zoa meio mundo, mas está sempre preocupada com você e dos outros no círculo de amigos.

Amiga avó - aquela que quando você vai na casa visitar tem sempre um bolo pronto e é quase um crime federal comer só um pedaço... "No mínimo dois!"

Amigo avô - aquele que banca todos os rolês e ai de quem for discutir pra rachar a conta...

Então, que amigo é você? Qual desses amigos você tem?

domingo, 16 de janeiro de 2011

Thoughts in the morning - 1950



Hoje eu estava assistindo a um filme que se passa na década de 1950. E no meio do filme eu comecei a pensar que teria sido legal ter vivido nessa época...
Pode até parecer estranho, mas vendo toda a cultura que estava presente nesse tempo, eu vejo que aquela foi a "era de ouro" da humanidade. O modo como tudo era encarado é simplesmente fascinante.
Não digo, de forma alguma, que seria legal ser uma daquelas mulheres que viviam para obedecer ao marido, não! Digo que seria interessante ser uma daquelas pessoas de visão, que conseguiam ver o potencial do futuro. O que ainda poderia ser feito.
A década de 1950 foi conservadora sim, mas as grandes mentes ainda estavam florescendo. Todos eram muito conformados com a sua situação. Principalmente as mulheres. Ser moderno, ir contra os costumes, tentar fazer a diferença parecia tão inescrupuloso, tão errado, "fora da lei" até.
Enxergar além de seu tempo tornava a pessoa um modelo perfeito do que NÃO se fazer. Parece que era proibido ser moderno. Mas, apesar de todos esses fatores, teria sido interessante viver lá. Teria, porque naquele tempo era possível mudar o mundo. A sociedade estava, a plenos pulmões, gritando por mudanças. E o que nós fizemos? Evoluímos? Ao meu ver, regredimos! Hoje somos um tipo de ser racista, imbecil, e por que não, degenerado... Podemos afirmar que evoluímos tecnologicamente, mas culturalmente? Sério? Uma sociedade que ouve algo do nível do Rebolation não parece evoluída pra mim!
Não estou aqui pra julgar o gosto musical das pessoas. Só estou dizendo que a sociedade se acostumou ao fútil, ao vazio...
Então, sim! Eu gostaria de ter vivido em outra época, mas acho que devo procurar o que existe de bom no tempo em que eu vivo. Acho que um dia conseguirei entender e aceitar tudo isso.

Say hi!



Hi!
Meu nome é Amanda. Estou aqui pra escrever textos...
Não porque alguém vai lê-los, aprová-los ou não.
Não faço isso por outra pessoa. Faço isso por mim =)
Faço isso, porque quero me encontrar... Seja analisando
que besteiras eu fiz dessa vez, seja analisando o mundo ao meu redor.
Eu quero simplesmente poder responder sem dúvida alguma à pergunta:
"Quem sou eu?"


E VC? Sabe me dizer quem é?
Se não souber, junte-se a mim nessa busca.
Será legal ter companhia ;)